O rio Douro é um dos maiores de Portugal e abrange uma área geográfica grande e diversa.
Numa região tão conhecida e turísticamente explorada, fazer algo de forma privada, para grupos pequenos, e o mais único e autêntico possível, foi um grande desafio. Mas quem não desiste, persiste e acaba por conseguir!
Conseguimos criar uma experiência única e de um conforto incrível!
Temos passeio no rio num iate privado, quintas familiares com gastronomia local bastante saborosa. Provas de vinhos deliciosos, com pessoas que nascem com o Douro nas veias e no coração.
É muito mais do que um passeio de barco! É muito mais do que uma degustação!
É uma experiência memorável! Uma experiência para recarregar energia e absorver o melhor que esta região tem para oferecer!

𝙀𝙣𝙩ã𝙤, 𝙢𝙖𝙨 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚́ 𝙤 𝘿𝙤𝙪𝙧𝙤?
A Região Demarcada do rio Douro, em Portugal, é dividida em três sub-regiões: Douro Superior, Cima Corgo e Baixo Corgo. Cada uma destas sub-regiões têm características próprias. Do ponto de vista de vinhas e os vinhos resultantes delas, as principais diferenças são as temperaturas médias e os índices de precipitação.
O Douro Superior é mais quente e seco; o Cima Corgo tem um pouco mais de precipitação e temperaturas amenas; e o Baixo Corgo é a região mais húmida e fresca.
A Região Demarcada do Douro, foi a primeira região vitivinícola a receber esta denominação de forma a salvaguardar e preservar o bom vinho que sempre se fez por cá, desde o século XVII. Estamos a falar de uma zona com 250 mil hectares e desde 2001 que 24 mil hectares são Património Mundial da UNESCO, o Alto Douro Vinhateiro.
Apesar desta demarcação mundial, já em 1756, no tempo do Marquês de Pombal, foi criada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.
É uma das mais importantes regiões de Portugal, tanto a nível turístico como a nível económico, já que o vinho aqui produzido é exportado em grandes quantidades.

𝙋𝙖𝙩𝙧𝙞𝙢𝙤́𝙣𝙞𝙤 𝙝𝙞𝙨𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙘𝙤, 𝙘𝙪𝙡𝙩𝙪𝙧𝙖𝙡 𝙚 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙤
Esta é uma região onde o Homem e a natureza se fundiram criando algo único no mundo!
O Homem domou a paisagem pondo vinhas em socalcos (pequenos muros de pedra que permitem o cultivo de vinhas em encostas) como não se vê em mais lado nenhum.
Estamos a falar de uma zona com vinhas centenárias, onde o património histórico é preservado, passando de geração em geração. Os processos foram atualizados, mas não é por isso que não se mantém o que sempre se fez, como por exemplo, a pisa das uvas. Embora já existam máquinas para o fazer, e a maior parte do processo ser feito recorrendo a elas, continuamos a poder ver a festa da pisa das uvas. É incrível o espírito que se vive. Canção atrás de canção, homens, mulheres e crianças, todos juntos no lagar a pisar uvas.
𝗡ã𝗼 𝗵𝗮́ 𝗺𝗮́𝗾𝘂𝗶𝗻𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝘂𝗯𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗲𝘀𝗽í𝗿𝗶𝘁𝗼!
As quintas de família que hoje recebem hóspedes turistas, em tempos eram casas de famílias ricas e importantes na região. Hoje fazem parte do património arquitetónico dada toda a sua majestosa beleza.
Apesar das vinhas serem o ex-libris desta região, a paisagem é rica e variada em espécies autóctones. Podemos encontrar medronheiros, sobreiros, carvalhos de folha caduca que se fundem com arbustos como a esteva, a urze ou o rosmaninho. O ecossistema é equilibrado pela harmonia de espécies, algumas raras e protegidas, de fauna como o corço, o javali, a águia de Bonelli, o grifo, o corvo e tantos outros.
𝙏𝙞𝙥𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙑𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨
Os vinhos aqui produzidos, dadas todas as condições, são vinhos mais fortificados, onde se destaca o ex-libris da região, o vinho do Porto.
Contudo, e apesar da fama deste produto, também são produzidos vinhos tintos, brancos e rosés de excelente qualidade. Alguns dos vinhos mais caros do mundo são mesmo da região do Douro.
Nesta região, acontece algo um pouco diferente do comum. Em muitas zonas vinhateiras pelo mundo, encontramos poucas castas. Nos Douro, são imensas! Um único vinho pode ter várias castas! Porém, entre as mais conhecidas, podemos encontrar: 𝗧𝗼𝘂𝗿𝗶𝗴𝗮 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹, 𝗧𝗼𝘂𝗿𝗶𝗴𝗮 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗮, 𝗧𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗥𝗼𝗿𝗶𝘇, 𝗠𝗮𝗹𝘃𝗮𝘀𝗶𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮 𝗲 𝗩𝗶𝗼𝘀𝗶𝗻𝗵𝗼.

𝙀𝙣𝙩ã𝙤 𝙢𝙖𝙨 𝙥𝙤𝙧𝙦𝙪𝙚 𝙚́ 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙨 𝙫𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨 𝙨ã𝙤 𝙫𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨 𝙙𝙤 𝘿𝙤𝙪𝙧𝙤 𝙚 𝙤 𝙫𝙞𝙣𝙝𝙤 𝙙𝙤 𝙋𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙚́ 𝙤 𝙚𝙭-𝙡𝙞𝙗𝙧𝙞𝙨?
O Vinho do Porto é um vinho licoroso, normalmente doce, e no seu processo de fabrico inclui-se a paragem da fermentação do mosto pela adição de aguardente vínica (benefício ou “aguardentação”), a lotação de vinhos e o envelhecimento.
O mosto é uma mistura açucarada destinada à fermentação alcoólica do vinho, é o sumo de uvas frescas utilizado antes do processo de fermentação.
A lotação do vinho é uma espécie de prova. Nesta fase fazem-se testes que são muito importantes para a qualidade final do vinho.
O envelhecimento é a altura em que o vinho vai ficar em repouso até chegar o tão aguardado momento de consumo. Existem duas formas de envelhecimento, em garrafa ou em pipas de madeira. Neste último caso, a madeira escolhida terá um papel importantíssimo no sabor e aroma do vinho.

Por todas estas razões, o vinho do Porto pode ser classificado como (informações retiradas do livro “Douro, viagens e histórias”):
Vintage: O vintage é um vinho de excelência e proveniente de apenas uma colheita. A declaração de vintage é feita apenas em anos de excecional qualidade. O vinho é envelhecido no máximo por 3 anos em casco e depois
envelhece em garrafa por um período de 40 anos ou mais.
Não passa por um processo de filtragem durante o seu engarrafamento e daí que, quando aberta a garrafa, o vinho oxida muito rapidamente, devendo ser consumido no prazo de 48 horas.
𝗟𝗕𝗩: Os Late Bottled Vintage têm aspecto semelhante aos vinhos tintos Ruby, e são produzidos a partir de uma só colheita de grande qualidade. Antes de serem engarrafados, envelhecem em madeira entre 4 a 6 anos. Os vinhos LBV podem ser consumidos imediatamente após o engarrafamento e podem, também, envelhecer em garrafa.
𝗥𝘂𝗯𝘆: Vinho, cuja cor se assemelha à pedra preciosa rubi, por que tem um processo de envelhecimento com pouca ou nenhuma oxidação (normalmente até 3 anos em barris de madeira). É um vinho jovem, rico em aromas que recordam os frutos vermelhos, encorpados e de sabor forte.
𝗧𝗮𝘄𝗻𝘆: É obtido pela junção de vários lotes de vinhos com o envelhecimento realizado em cascos ou tonéis de madeira. Este vinho apresenta uma evolução na sua cor, tornando-se mais claro ao longo do envelhecimento. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham aos Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
𝗕𝗿𝗮𝗻𝗰𝗼: O Vinho do Porto branco é o único que se categoriza quanto à sua doçura, que resulta do modo como é conduzida a sua elaboração. Há assim brancos secos, meio-secos e doces – estes últimos também conhecidos pelo nome Lágrima. O vinho do Porto Branco tem um conteúdo alcoólico menos elevado com um mínimo de 16,5° C.
Há vinhos do Porto para todos os gostos e qualquer ocasião é boa para ser celebrada com este vinho.

𝘼 𝙚𝙭𝙥𝙚𝙧𝙞ê𝙣𝙘𝙞𝙖
Quando decidimos explorar esta zona de Portugal queríamos algo diferente do que já se faz. Como tudo o que é bom atrai muitas pessoas, muitos passeios de barco de grupos, quintas massificadas para receber os turistas, etc.
Mas quem procura sempre acha! Nós conseguimos criar experiências inesquecíveis, feitas à medida, totalmente privadas e com os melhores parceiros.
É muito mais do que um passeio de barco.
É muito mais do que uma degustação de vinho em caves.
É muito mais do que uma caminhada.
Estas experiências permitem ver o Douro de diferentes perspectivas. Um passeio num iate privado, onde vemos encostas cheias de cor, e percebemos como a natureza e o Homem se ligam, se complementam. Por mais vinhas que se vejam, todas parecem diferentes. A paisagem nunca cansa.
Por outro lado, as caminhadas pelas vinhas, permite-nos contemplar o majestoso rio Douro. É grande, forte, imponente e nos faz sentir pequenos.
Estas diferentes perspectivas mostram como todas as paisagens são diferentes, na cor, nas texturas, nos cheiros, nos padrões… embora haja a predominância das vinhas, é sempre uma vista diferente.
𝗔 𝗽𝗮𝗶𝘀𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗲́ 𝗿𝗶𝗰𝗮 𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗮𝘃𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀𝗮.
As gentes são afáveis e encantadoras. Sentimos que o acolhimento é muito humilde, simples, mas com um amor como não há. São pessoas que levam o Douro no coração. São pessoas que têm orgulho das suas origens e partilham-nas com esse amor e encanto.
Saímos do Douro sem palavras.
Mal conseguimos descrever o que vimos, o que vivenciamos, o que experimentamos.
Saímos do Douro de coração cheio e com sede de regressar mais vezes.
Por muitos sítios que se visite no mundo, nenhum é como o Douro.
O que pode contar com estas experiências através da SóPraSi?
Experiências gourmet, culturais e patrimoniais, de requinte!
Terá uma experiência diferente, com a descoberta de coisas novas e pouco conhecidas, que lhe permitirá fugir à multidão.